
Com a chega da COVID-19, aliada à crise financeira mundial, o mercado financeiro brasileiro sofreu vários danos, além dos prejuízos no setor da saúde. A Bolsa de Valores brasileira demonstrou uma forte queda durante os primeiros trimestres do 2020 embalada por essa crise.
Contudo, o cenário criado durante a pandemia para o universo financeiro e em particular os relacionados a Bolsa de valores, tem constantemente apresentado alterações e oscilações na expectativa da retomada da economia global para os índices anteriores a pandemia.
Em seu cronograma habitual, em regra, as empresas que apresentam seus ativos para a realização das operações financeiras, adotam o mês de agosto como marco na divulgação dos balanços corporativos que demonstram sua situação no segundo trimestre do ano.
Contudo, essa movimentação sofreu alteração em virtude da pandemia do coronavírus e as empresas que geralmente apresentavam seus resultados na segunda quinzena do mês movimentaram suas datas para garantir maiores investimentos e atrair investidores.
Por fim, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prorrogou o prazo até o fim do mês.
Embora, alteração do prazo – estendido, possa parecer uma mudança de resultados, na verdade, isso não significa que a semana não possa reservar números importantes para o mercado.
Ao contrário disso, várias empresas já decidiram expor seus resultados por esses dias.
As movimentações na Ibovespa
Agosto começou agitada na Ibovespa pela expectativa de algumas empresas com promessas na entrega de seus resultados para o segundo trimestre de 2020, algumas delas, por exemplo, a Cosan, B3, JBS e Suzano — todas do setor varejista, adiantarem um verdadeiro show à parte.
Em consequência a COVID-19 o segundo trimestre de 2020 deve demonstrar os piores resultados e operações das empresas. Ainda que, o primeiro balanço – no primeiro trimestre do ano 2020, tenham demonstrado uma prévia no rastro de destruição do vírus.
No mercado financeiro tem andado atento aos números, embora saibam quais as pontes em queda na economia.
Quais as reações da crise do Covid no PIB brasileiro?
Já no início desse mês os economistas alertaram para as projeções do PIB – Produto Interno Bruto, segundo o relatório Focus do Banco Central, ocorreu uma retração na estimativa de recuperação do PIB – que foi de 5,77% para 5.66%.
Ainda, nesse mesmo relatório, o Focus previu que a produção industrial no país apresente uma queda nos números de eram a pouco mais de um mês 8,10% e agora marcam 7,92%.
Quais os impactos e como evitar a crise causada pela COVID-19?

Os impactos podem ser ainda maiores por aqui até o encerramento do ano e a divulgação do relatório final sobre os investimentos na Bolsa de valores nesse segundo trimestre do ano, contudo, separamos algumas dicas para te ajudar a reduzir os impactos.
Veja a seguir:
Primeira Dica – Crie uma estratégia clara e possível na hora de investir
Essa é uma das primeiras lições que a crise tem para ensinar aos investidores, sobre a importância de ter uma estratégia clara, sólida e possível nos investimentos.
O excesso de coragem e a empolgação no sinal de um bom momento do mercado acaba levando as pessoas a acreditar que a saída é investir em ações.
Segunda Dica – Muda a estratégia de aplicação e diversifique seus investimentos
Nunca invista tudo em um só lugar!
Quando o investidor opta por diversificar os seus investimentos em um momento como esse de pandemia pode ajudar a redução de danos, aplicar seu dinheiro em ativos que tenham os danos reduzidos com o impacto do vírus é um diferencial.
Uma boa opção é o investimento na renda fixa, você pode até achar estranho, porém, ela demostra um menor prejuízo com os efeitos da pandemia, mesmo que o seu retorno e rentabilidade sejam baixos.
Assim, optar por investir na renda fixa é equilibrar uma carteira de investimentos e assegurar uma boa diversificação de seu patrimônio.
Nessas horas, seja conservador e não arrisque tudo em um só lugar!
Terceira Dica – Não tome decisões na hora do desespero
Várias pessoas fazem exatamente o inverso quando a Bolsa apresenta alguma queda brusca durante o dia, você acaba vendendo suas ações ao invés de comprar mais.
Pode parecer estranho, mas é nesse momento que várias carteiras estão com os valores mais acessíveis, contudo, antes de sair por aí comprando tudo.
Tenha atenção, esse é atitude que também merece ser evitada. O investimento na aquisição de ações de baixo valor só lave a pena quando feito em empresas com uma linha empresarial rentável.
Lembre-se sempre, manter a calma é a melhor coisa a se fazer em momentos difíceis.
Qual o cenário de investimentos na crise do Covid?
O principal mercado mais afetado pelo efeito do coronavírus foi o de capitais, isso correu em consequência as tomadas de decisões do Governo para conter os efeitos do coronavírus.
Um dos efeitos mais evidentes foi o cancelamento em massa de viagens aéreas, as companhias brasileiras, por exemplo, Azul e a Gol, listadas na Ibovespa demonstraram queda de 80% em apenas um mês.
Em reação a esses efeitos, a OCDE apresentou os dados de crescimento da economia global para 2020 com uma redução de quase 1%, passando de 2,9% para 2,4%, o menor nível de expansão desde 2009.
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Publicado em: 16/09/2020